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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Trabalhando Vinicius de Moraes com figuras planas e o tangram.





 Confeccionado com recorte e colagem, chamando à atenção as figuras planas e o tangram, além de trabalhar os adjetivos e verbos do Vinicius, desenvolvido com a turma do 3 ano.
Pedagoga: Jacqueline Spyker.

História do Tangram

Tangram
Tangram é um antigo jogo chinês, que consiste na formação de figuras e desenhos por meio de 7 peças (5 triângulos, 1 quadrado e 1 paralelogramo). Não se sabe exatamente quando o jogo surgiu, embora exista uma lenda sobre tal criação. Segundo a mesma, um imperador chinês quebrou um espelho, e ao tentar juntar os pedaços e remontá-lo, percebeu que poderia construir muitas formas com seus cacos. 

De qualquer forma, o tangram é jogado há séculos em todo o Oriente. De lá, o quebra-cabeça chinês se espalhou por toda a Ásia, Europa e Estados Unidos, tendo sido, inclusive, fonte de inspiração para a criação de muitos outros tipos de brinquedos. 

O tangram não exige grandes habilidades dos jogadores; basta ter criatividade, paciência e tempo. Durante o jogo, todas as peças devem ser utilizadas; além disso, não é permitido sobrepor nenhuma peça. O tangram pode ser utilizado em aulas de matemática, uma vez que o mesmo estimula os alunos a desenvolverem a criatividade e o raciocínio lógico, habilidades essenciais no estudo da disciplina.

Fonte: http://www.mundoeducacao.com/curiosidades/tangram.htm
Site:http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/como-construir-tangram.htm

O que são figuras planas e não planas?

.Figuras geométricas podem ser planas ou não planas (espaciais).
.As figuras planas ou bidimensionas (2D) possuem apenas duas dimensões: largura e comprimento.
.As figuras não planas ou tridimensionais (3D) apresentam três dimensões: comprimento, largura e profundidade.

Sites para pesquisa:
http://slideplayer.com.br/slide/1240430/
http://www.escolakids.com/figuras-planas.htm


Trabalhando os poemas "O Girassol e as Abelhas" de Vinicius de Moraes.





Confeccionado com dobradura, sendo enfatizado a interpretação; a produção textual; as plantas, as abelhas e as suas utilidades, sendo desenvolvido pela turma do 3 ano.
Pedagoga: Jacqueline Spyker.
                                      As Abelhas

Poema "A(O) Menininha (O)- adaptado de Vinicius de Moraes


    Confeccionado com recorte e colagem com a turma do 3 ano, chamando à atenção as figuras planas e a interpretação do poema adaptado.
Material: tinta guaxe, papéis variados, cola, tesoura.
Pedagoga: Jacqueline Spyker.

               Menininha

                    Vinicius de Moraes

Menininha do meu coração
Eu só quero você
A três palmos do chão
Menininha não cresça mais não
Fique pequenininha na minha canção
Senhorinha levada
Batendo palminha
Fingindo assustada
Do bicho-papão

Menininha, que graça é você
Uma coisinha assim
Começando a viver
Fique assim, meu amor
Sem crescer
Porque o mundo é ruim, é ruim e você
Vai sofrer de repente
Uma desilusão
Porque a vida é somente
Teu bicho-papão

Fique assim, fique assim
Sempre assim
E se lembre de mim
Pelas coisas que eu dei
Também não se esqueça de mim
Quando você souber enfim
De tudo o que eu amei.

Fonte: http://letras.mus.br/vinicius-de-moraes/1287947/

Poema A Arca de Noé de Vinicius de Moraes






  Trabalhando Vinicius de Moraes com o poema "A Arca de Noé" (Interpretação) e sólidos geométricos, com a confecção dos personagens usando a dobradura e caixas, onde a criança aprende fazendo, sendo desenvolvido com a turma do 3 ano.
Pedagoga: Jacqueline Spyker.

                A Arca de Noé

                    Vinicius de Moraes

Sete em cores, de repente
O arco-íris se desata
Na água límpida e contente
Do ribeirinho da mata

O sol, ao véu transparente
Da chuva de ouro e de prata
Resplandece resplendente
No céu, no chão, na cascata

E abre-se a porta da arca
Lentamente surgem francas
A alegria e as barbas brancas
Do prudente patriarca

Vendo ao longe aquela serra
E as planícies tão verdinhas
Diz Noé: "Que boa terra
Pra plantar as minhas vinhas"

Ora vai, na porta aberta
De repente, vacilante
Surge lenta, longa e incerta
Uma tromba de elefante

E de dentro de um buraco
De uma janela aparece
Uma cara de macaco
Que espia e desaparece

"Os bosques são todos meus!"
Ruge soberbo o leão
"Também sou filho de Deus!"
Um protesta, e o tigre - "Não"

A arca desconjuntada
Parece que vai ruir
Entre os pulos da bicharada
Toda querendo sair

Afinal com muito custo
Indo em fila, aos casais
Uns com raiva, outros com susto
Vão saindo os animais

Os maiores vêm à frente
Trazendo a cabeça erguida
E os fracos, humildemente
Vêm atrás, como na vida

Longe o arco-íris se esvai
E desde que houve essa história
Quando o véu da noite cai
Erguem-se os astros em glória

Enchem o céu de seus caprichos
Em meio à noite calada
Ouve-se a fala dos bichos
Na terra repovoada

        Fonte: http://letras.mus.br/vinicius-de-moraes/87204/