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domingo, 1 de dezembro de 2013

Exposição Vinicius de Moraes


A banheira do Vinicius.


As velas são feitas de Pet, as vasilhas de pipoca foram reaproveitadas e pintadas com tinta plástica, nos potes de vidro  encontram-se receitas de Vinicius e foi confeccionado pelos alunos uma revista sobre Vinicius de Moraes.


Obras desenvolvidas de acordo com o pintor Di Cavalcanti, com a utilização de caixas de pizza e tela.



O Papai Noel foi confeccionado com rolo de embalagem plástica.


Garota de Ipanema, confeccionado com tinta, areia de praia, fotos de revista e caixa de pizza e abaixo das caixas tonéis de massa reaproveitados.


O Cristo foi feito com lixa, a Lapa, as casas foram feitas com embalagens de leite, suco etc.


O poema Aquarela foi dividido em três grupos, cada um ficou responsável pela interpretação das estrofes.


Os animais foram feitos com caixa de sapato (tigre e leão), isopor(macaco), vasilha de biscoito reaproveitada(elefante) e a cara dos mesmos com a técnica de dobradura.


                                        A Arca de Noé foi feita com dobradura e madeira.


       Trabalho desenvolvido pelos meus alunos do 3 ano, com pesquisa, caricatura, produção textual.
  Pedagoga: Jacqueline Spyker.

Vinicius de Moraes

Marcus Vinicius da Cruz de Mello Moraes, conhecido como Vinicius de Moraes nasceu em 19 de outubro de 1913, no Rio de Janeiro, com ascendência nobre e de dotes artísticos.
Com apenas 16 anos entrou para a Faculdade de Direito do Catete, onde se formou em 1933, ano no qual teve seu primeiro livro publicado “O caminho para a distância”. Durante o período de formação acadêmica firmou amizades com vínculos boêmios e desde então, viveu uma vida ligada à boemia.
Após alguns anos foi estudar Literatura Inglesa na Universidade de Oxford, no entanto, não chegou a se formar em razão do início da Segunda Guerra Mundial. Ao retornar ao Brasil, morou em São Paulo, onde fez amizade com Mário de Andrade, Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade e também efetivou o primeiro de seus nove casamentos. Logo após algumas atuações como jornalista, cronista e crítico de cinema, ingressou na diplomacia em 1943. Por causa da carreira diplomática, Vinicius de Moraes viajou para Espanha, Uruguai, França e Estados Unidos, contudo sem perder contato com o que acontecia na cultura do Brasil.

É um dos fundadores do movimento revolucionário na música brasileira, chamado de “Bossa Nova”, juntamente com Tom Jobim e João Gilberto. Com essa nova empreitada no mundo da música, Vinicius de Moraes abandonou a diplomacia e se tornou músico, compôs diversas letras e viajou através das excursões musicais. Durante esse período viveu intensamente os altos e baixos da vida boêmia, além de vários casamentos.

O início da obra de Vinicius de Moraes segue uma aliança com o Neo-Simbolismo, o qual traz uma renovação católica da década de 30, além de uma reformulação do lado espiritual humano. Vários poemas do autor enquadram-se nesta fase de temática bíblica. Porém, com o passar dos anos, as poesias foram focando um erotismo que passava a entrar em contradição com a sua formação religiosa.
Após essa fase de dicotomia entre prazer da carne e princípios cristãos, infelicidade e felicidade, Vinicius de Moraes partiu para uma segunda fase poética: a temática social e a visão de amor do poeta.
Há diferenças na estrutura da primeira fase poética do escritor em relação à segunda: a mudança dos versos longos e melancólicos para uma linguagem mais objetiva e coloquial.

Vinicius de Moraes foi um poeta que marcou a literatura e a música, e até hoje é relembrado, inclusive em nomes de avenidas, ruas, perfumes, etc.
Fonte: www.brasilescola.com

Sites para pesquisa:
http://pt.slideshare.net/naathyb/vinicius-de-moraes-tudo-sobre-vida-obra-e-curiosidades
http://www.releituras.com/viniciusm_bio.asp
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vinicius_de_Moraes
http://biografia.ahistoria.com.br/biografia-vinicius-de-moraes-resumo
http://www.e-biografias.net/vinicius_de_moraes/
http://diversao.terra.com.br/gente/centenario-de-vinicius-de-moraes-relembre-a-historia-do-poetinha,96262952762c1410VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Trabalhando Vinicius de Moraes com figuras planas e o tangram.





 Confeccionado com recorte e colagem, chamando à atenção as figuras planas e o tangram, além de trabalhar os adjetivos e verbos do Vinicius, desenvolvido com a turma do 3 ano.
Pedagoga: Jacqueline Spyker.

História do Tangram

Tangram
Tangram é um antigo jogo chinês, que consiste na formação de figuras e desenhos por meio de 7 peças (5 triângulos, 1 quadrado e 1 paralelogramo). Não se sabe exatamente quando o jogo surgiu, embora exista uma lenda sobre tal criação. Segundo a mesma, um imperador chinês quebrou um espelho, e ao tentar juntar os pedaços e remontá-lo, percebeu que poderia construir muitas formas com seus cacos. 

De qualquer forma, o tangram é jogado há séculos em todo o Oriente. De lá, o quebra-cabeça chinês se espalhou por toda a Ásia, Europa e Estados Unidos, tendo sido, inclusive, fonte de inspiração para a criação de muitos outros tipos de brinquedos. 

O tangram não exige grandes habilidades dos jogadores; basta ter criatividade, paciência e tempo. Durante o jogo, todas as peças devem ser utilizadas; além disso, não é permitido sobrepor nenhuma peça. O tangram pode ser utilizado em aulas de matemática, uma vez que o mesmo estimula os alunos a desenvolverem a criatividade e o raciocínio lógico, habilidades essenciais no estudo da disciplina.

Fonte: http://www.mundoeducacao.com/curiosidades/tangram.htm
Site:http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/como-construir-tangram.htm

O que são figuras planas e não planas?

.Figuras geométricas podem ser planas ou não planas (espaciais).
.As figuras planas ou bidimensionas (2D) possuem apenas duas dimensões: largura e comprimento.
.As figuras não planas ou tridimensionais (3D) apresentam três dimensões: comprimento, largura e profundidade.

Sites para pesquisa:
http://slideplayer.com.br/slide/1240430/
http://www.escolakids.com/figuras-planas.htm


Trabalhando os poemas "O Girassol e as Abelhas" de Vinicius de Moraes.





Confeccionado com dobradura, sendo enfatizado a interpretação; a produção textual; as plantas, as abelhas e as suas utilidades, sendo desenvolvido pela turma do 3 ano.
Pedagoga: Jacqueline Spyker.
                                      As Abelhas

Poema "A(O) Menininha (O)- adaptado de Vinicius de Moraes


    Confeccionado com recorte e colagem com a turma do 3 ano, chamando à atenção as figuras planas e a interpretação do poema adaptado.
Material: tinta guaxe, papéis variados, cola, tesoura.
Pedagoga: Jacqueline Spyker.

               Menininha

                    Vinicius de Moraes

Menininha do meu coração
Eu só quero você
A três palmos do chão
Menininha não cresça mais não
Fique pequenininha na minha canção
Senhorinha levada
Batendo palminha
Fingindo assustada
Do bicho-papão

Menininha, que graça é você
Uma coisinha assim
Começando a viver
Fique assim, meu amor
Sem crescer
Porque o mundo é ruim, é ruim e você
Vai sofrer de repente
Uma desilusão
Porque a vida é somente
Teu bicho-papão

Fique assim, fique assim
Sempre assim
E se lembre de mim
Pelas coisas que eu dei
Também não se esqueça de mim
Quando você souber enfim
De tudo o que eu amei.

Fonte: http://letras.mus.br/vinicius-de-moraes/1287947/

Poema A Arca de Noé de Vinicius de Moraes






  Trabalhando Vinicius de Moraes com o poema "A Arca de Noé" (Interpretação) e sólidos geométricos, com a confecção dos personagens usando a dobradura e caixas, onde a criança aprende fazendo, sendo desenvolvido com a turma do 3 ano.
Pedagoga: Jacqueline Spyker.

                A Arca de Noé

                    Vinicius de Moraes

Sete em cores, de repente
O arco-íris se desata
Na água límpida e contente
Do ribeirinho da mata

O sol, ao véu transparente
Da chuva de ouro e de prata
Resplandece resplendente
No céu, no chão, na cascata

E abre-se a porta da arca
Lentamente surgem francas
A alegria e as barbas brancas
Do prudente patriarca

Vendo ao longe aquela serra
E as planícies tão verdinhas
Diz Noé: "Que boa terra
Pra plantar as minhas vinhas"

Ora vai, na porta aberta
De repente, vacilante
Surge lenta, longa e incerta
Uma tromba de elefante

E de dentro de um buraco
De uma janela aparece
Uma cara de macaco
Que espia e desaparece

"Os bosques são todos meus!"
Ruge soberbo o leão
"Também sou filho de Deus!"
Um protesta, e o tigre - "Não"

A arca desconjuntada
Parece que vai ruir
Entre os pulos da bicharada
Toda querendo sair

Afinal com muito custo
Indo em fila, aos casais
Uns com raiva, outros com susto
Vão saindo os animais

Os maiores vêm à frente
Trazendo a cabeça erguida
E os fracos, humildemente
Vêm atrás, como na vida

Longe o arco-íris se esvai
E desde que houve essa história
Quando o véu da noite cai
Erguem-se os astros em glória

Enchem o céu de seus caprichos
Em meio à noite calada
Ouve-se a fala dos bichos
Na terra repovoada

        Fonte: http://letras.mus.br/vinicius-de-moraes/87204/